23-04-2022

23-04-2022

Itinerário resumido: Free time - perdidos; almoço; dança; jantar e jogos, praia

Hoje foi um dia livre quase na sua totalidade! E o que nós gostamos disso! Às 8:30h tivemos que ir tomar o pequeno-almoço, já nosso conhecido! O maravilhoso pequeno-almoço que nos foi servido durante uma semana. Uma semana. Os belos e competentes cozinheiros do hotel que nos cozinharam 3 maravilhosos e extremamente deliciosos jantares e 6 pequenos-almoços igualmente bem preparados. 


Depois disso, às 9:15h, fomos em direção ao centro da cidade de Split, onde andamos a comprar novas coisas e ainda mais lembranças para os que amamos do fundo do coração. Houve risos, houve rezas, houve ajudas, houve tanta coisa durante esta grande manhã. 

Rezas? perguntam vocês. Sim, rezas. Duas raparigas da Suécia encontraram-nos e abordaram-nos, dizendo que estão em missão da igreja protestante e contaram-nos mais sobre a jornada delas, e dessa forma, ajudaram-nos a rezar e rezaram por nós. Que coisa estranha não é? É Split!

Ajudas? Exatamente. Vimos uma rapariga a chorar e a tremer como se não houvesse amanhã e decidimos ir perguntar o que aconteceu. Ela era de Nova Iorque e estava perdida em Split, e sem bateria. Assim, pediu-nos se conseguíamos levá-la a uma loja de carregadores para ela comprar um. E vá lá, os portugueses são simpáticos... então, mesmo em cima da hora para o almoço, decidimos ajudar e conseguimos.

Seguidamente, almoçamos num restaurante universitário já nosso conhecido por terça-feira termos ido lá jantar. Comida bastante boa também e com um ótimo ambiente. Mas a pergunta é: o que fizemos com o tempo livre depois de almoço?

Comecemos por dizer que entre a ideia e a execução houve algumas diferenças. Mas qual era a ideia? Irmos à praia desfrutar dos 20° intensos que se faziam sentir. Qual foi a execução? Correr para a paragem, apanhar um autocarro e irmos parar a outra cidade completamente diferente! E agora interrogam: Então o que aconteceu? Aconteceu que da 1:30h que tivemos de tempo livre, nós estivemos a tentar voltar para onde era suposto. Que coisa louca não é? Mas, quer dizer, será mais do que um vento tão forte que até parte janelas? Ou é mais louco do que um terramoto? Não sei, se calhar está tudo igualado. Houve tanta coisa a acontecer esta semana, foi demais.

Mas pronto. Depois tínhamos uma pequena atividade de dança tradicional Croata, propriamente a variante de Split - Split Kolo. Mas que dança complicada! Foi de tal maneira complicado, que desistiram de nos ensinar a fazer todos os seus passos. Mas ainda aprendemos bastante sobre essa dança simples e comum, mas, simultaneamente, complexa e complicada.

Após 30 minutos - mais ou menos - o workshop acabou. E fomos para a mini festa que nos preparam. Mas... o que dizer da festa? A nossa era melhor, bem preparada, a nossa teve mais organização, mais convívio, melhor comida. Enfim, mas esta não foi má.

Depois de jantar estivemos a fazer alguns jogos, uns parecidos com os nossos, outros nem por isso. Mas de qualquer maneira, foi bastante divertido.

Mas tudo acabou de repente, e porquê? Porque do nada alguém ficou chateado com alguma coisa e houve uma discussão. Foi aí que tudo acabou e então a ideia de irmos à praia de tarde passou para ir à praia de noite. Outra vez.

Fomos então à praia, mas fazer o quê? Ver a água, não é? Sentar na areia? Conversar? Sim, mas... nadar também! Sim, alguns portugueses, alguns polacos e um croata também foram! O grupo dos corajosos! 6 pessoas, o total que o grupo angariou! Poucos, eu sei. Mas ir nadar as 21:30h da noite não é para todos!

Depois disso estivemos várias horas à conversa entre todos e a dançar danças da Polónia e da França. Sempre presente a música, o bom humor, a comunicação. Sempre presente o contentamento, a felicidade, a paixão, a ansiedade, a dor, a saudade, a diversão, tanta coisa presente. Tanta coisa que falar. Tanta coisa para pensar. Tanta coisa que nunca sabemos o que fazer e dizer.

Uma semana! Oh, mas que semana passada aqui... último dia, última paisagem vista, última oportunidade, mas uma nova dor por ter que deixar tudo isto para trás. O nosso país... esse é lindo também, principalmente, é nosso. Mas este? Este é único, antigo, histórico de tal maneira que há cidades que contêm 21 séculos de história, é calmo, limpo, sem pobreza extrema, de tal forma que não vimos sem-abrigo nas ruas. Que país maravilhoso. Que paraíso. Que paixão. Que amor. Que pessoas. E assim se passou uma semana perfeita, uma das melhores da nossa vida, uma que nunca vamos esquecer.

Ana Lopes, Carolina Mirra e Joana  

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